segunda-feira, 5 de abril de 2010

Noite Severina

Não sei dizer o que exatamente me tocou nessa música.
Se é a emoção contida, a métrica dos versos, o jogo de palavras, as entrelinhas. Se é o espírito nordestino, a perturbação performática do Ney... Não sei mesmo o que me faz arrepiar cada vez que escuto. O que me faz querer invadir a letra, de querer fazê-la minha. Se é esse quê de movimento armorial, se é a atmosfera quimérica ou a literatura de cordel destoada. Se é a mistura dos timbres, a tradução de uma aflição em melodia, a inteligência traduzida no colocar de cada palavra. Não sei.. Realmente, não sei o que é.


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