Hoje faz 105 que Debussy compôs Clair de Lune. Dizem que sua inspiração foi fruto de um momento de solidão, debruçado na sacada de um prédio, ao ver um clarão de lua cheia sobre Paris.
Eu, como publicitária, sempre acredito mais em transpiração do que em inspiração. Dessa vez, no entanto, fico com a versão romanesca. E claro, me acabo de tanto chorar.
Lindo de morrer. É o som do seu piano projetado por uma orquestra fenomenal.
Uma das minhas melodias favoritas, desde que me entendo por gente.
Não é sempre que consigo desalinear. Hoje também, não quero.
Fico em lágrimas sempre que escuto.
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